sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Tendências

Onze tendências de comunicação da sustentabilidade
Como as empresas estão comunicando a sustentabilidade no mundo? E, principalmente, o que e de que modo vão comunicar o tema nos próximos anos? Para responder a essas duas perguntas, Ideia Sustentável – usando a sua metodologia OTS (Observatório de Tendências em Sustentabilidade) – mapeou e identificou – a partir da análise de dados gerados por organizações globais produtoras de conhecimento em sustentabilidade – 11 tendências. Com a intenção de oferecer material para sua reflexão, apresentamo-nas a seguir:
1) Consumidores exigentes, mais comunicação
As empresas estão comunicando mais a sustentabilidade por meio da propaganda de produtos e de valores institucionais. Esse é um movimento que tende a se expandir em todo o mundo como uma resposta ao crescente interesse dos consumidores e às demandas por mais transparência. Stakeholders mais exigentes, concorrentes mais interessados e atuantes e agências reguladoras mais fiscalizadoras contribuem ainda para compor um cenário muito favorável à comunicação da sustentabilidade.
Realizado em 2010, com 9 mil entrevistados em 8 países (o Brasil incluído), o estudo sobre marcas verdes ImagePower (Cohn&Wolfe, Landor Associates e Penn Schoen Berland, em parceira com a Esty Environmental Partners) revelou que 60% dos consumidores querem comprar produtos de empresas sustentáveis.  Pesquisas de diferentes fontes apontam percentuais similares.
2) Inovação puxa comunicação de produtos
O crescimento da comunicação da sustentabilidade em todo o mundo está, de alguma forma, ligado ao fato de que o tema entrou para valer no campo da inovação. Para a FDI Element, braço de comunicação em sustentabilidade da consultoria FTI, a valorização da sustentabilidade como vantagem competitiva tem levado cada vez mais empresas a comunicar não só aspectos convencionais, como reciclagem e pegada de carbono, mas iniciativas amplas relacionadas a produtos verdes. Compromissos efetivos com soluções para as mudanças climáticas seguem em alta nos Estados Unidos e na Europa, em virtude da relevância da questão e da crescente sensibilidade dos consumidores em relação a ela.
3) A velha história da lição de casa primeiro…
Cada vez mais empresas estão preocupadas em melhorar o desempenho em sustentabilidade antes de comunicá-la. A ideia parece óbvia. E é. Mas a história recente mostra que, contrariando o bom senso, muitas companhias quebraram a cara por botar o discurso a léguas da prática. Você, leitor, certamente conhece pelo menos uma empresa brasileira que cometeu esse equívoco. Arrisque fazer a sua listinha.
4) Mensagem valoriza desempenho do produto, o bolso do consumidor e a contribuição para o planeta. Tudo ao mesmo tempo
Associar o desempenho do produto com a sustentabilidade é outra tendência que apareceu no radar. As primeiras ações de comunicação, no início da segunda metade desta década, adotavam um tom mais institucional do tipo “olha como a minha empresa pensa e o que valoriza”. Destacavam valores e compromissos. Agora estão tratando de produtos. E, mais do que isso, da “vantajosa” interação do consumidor com os produtos.
A consultoria canadense Stratos identificou, em recente estudo sobre comunicação da sustentabilidade no ponto de venda, um crescimento no número de empresas que procuram “vender” ao consumidor a ideia de um benefício muito claro para a escolha de produtos mais sustentáveis. É o caso da P&G, com o seu papel-toalha Bounty Select a Size, que permite ao consumidor selecionar o tamanho das folhas de modo a evitar desperdício.
5) Simples é melhor
Considerando ainda o ponto de venda, observa-se uma tendência pela simplificação da mensagem da sustentabilidade. Para a Stratos, um exemplo ilustrativo dessa tendência é aMarks&Spencer, maior rede de lojas de departamento do Reino Unido.
Em busca de uma compreensão melhor e mais sintética da sua visão de sustentabilidade, a varejista britânica implantou uma campanha chamada Plano A, na qual transforma 100 compromissos em cinco pilares (Mudanças Climáticas, Resíduos, Matéria-Prima Reciclável, Parcerias Justas e Saúde), devidamente identificados por ícones. “Cinco anos. Cinco compromissos. 100 coisas para mudar. Porque temos apenas um mundo. E o tempo está acabando”, informa em cartazes espalhados pelas lojas. A intenção é comunicar rápido, de modo simples, para fortalecer vínculos com consumidores cada vez mais bombardeados por informação verde. Uma inspiração para empresas varejistas brasileiras.
6) Verificação externa funciona como avalista
Cada vez mais empresas estão recorrendo à verificação externa e independente para validar suas estratégias verdes e metas de sustentabilidade corporativas. Rótulos de organizações sérias acrescentam valor e ajudam a legitimar a comunicação num mundo de consumidores desconfiados. Na França, Alemanha e China os consumidores se orientam quase que exclusivamente pelos selos de certificação.
The Body Shop, empresa de cosméticos apontada pela pesquisa ImagePower-2010 como a “mais verde” da Inglaterra, recorre, por exemplo, ao selo Ecocert para comunicar o quão orgânicos são seus produtos. O mesmo faz o Whole Foods Market, supermercado especializado em produtos naturais e orgânicos, a segunda companhia no ranking das “mais verdes” dos EUA.
7) Natural em alta
O repertório de motes de comunicação da sustentabilidade se amplia na medida em que as empresas buscam se diferenciar num contexto de mensagens cada vez mais iguais. Tudo o que é “natural” segue em alta. Cada vez mais empresas se socorrem no procedimento de comunicar, nos rótulos, o “quão natural” é o produto.
Reconhecida como a “marca mais verde” dos EUA, segundo o estudo ImagePower-2010, aBurt´s Bees, empresa de produtos de cuidados pessoais, informa em suas embalagens o percentual preciso de “naturabilidade” de cada um deles, compara por meio de cartazes de ponto de venda os benefícios de produtos naturais em relação aos convencionais e realiza campanhas muito criativas como, por exemplo, a denominada “Quanto de batom você vai comer na sua vida?”, que orienta os consumidores sobre as substâncias presentes nos batons “não naturais.” Boa ideia, comunicação fácil e eficaz.
Em conjunto com a Natural Products Associationa Burt`s Bees desenvolveu ainda um padrão para produtos de cuidado pessoal naturais,  com o objetivo de sensibilizar consumidores num contexto caracterizado pela inexistência de regulação oficial.
8 ) Redes sociais, aí vamos nós!
Cada vez mais empresas vêm utilizando as ferramentas de mídia social para dialogar com públicos de interesse e ampliar o alcance de sua comunicação da sustentabilidade. Os vídeoson-line estão em alta entre os norte-americanos. Não é exagerado afirmar que serão uma febre também no Brasil, a considerar o crescente número de pessoas conectadas e a expansão da banda larga por aqui.
9) Preferindo o todo, em vez das partes
Cresce o número de empresas que estão trocando ações pontuais por um posicionamento mais amplo de sustentabilidade. A Timberland é apontada como emblemática dessa tendência, graças à iniciativa do Green Index Label (Rótulo de Índice Verde). Um time de desenvolvimento ambiental da empresa avalia os produtos, por meio de auditoria interna feita em processo aberto junto com stakeholders, a partir de três critérios: emissões de carbono, utilização de produtos químicos e consumo de recursos (a porcentagem, em peso, de materiais reciclados, orgânicos e renováveis). Quanto menor o índice (que varia de 1 a 10), “mais sustentável” é o produto. As informações, registradas numa etiqueta, são disponibilizadas aos consumidores no ponto de venda. O processo aberto e transparente garante a confiabilidade do índice.
A mesma Timberland criou ainda uma espécie de “tabela nutricional” para os seus calçados que informa a pegada ecológica do produto, destacando a quantidade de energia renovável, de químicos, de matéria-prima renovável, orgânica e reciclada, e ainda a quantidade de árvores plantadas pela empresa. Os produtos apresentam, na forma de selo, ícones comunicando o percentual de couro curtido proveniente de instalações ambientalmente auditadas, de material orgânico, e de borracha de pneus certificados e de PET reciclada.
10) O que focam as mensagens
Uma análise do que está sendo mais comunicado no ponto de venda revela uma ênfase a: (1)Mudanças climáticas e energia (consumo de energia no ciclo de vida, pegada de carbono do produto, economia de energia no uso do produto); (2) Matérias-primas (padrões éticos e ambientais para fornecedores de materiais, com respeito a direitos humanos e comércio justo); (3) Produtos químicos (segurança, materiais naturais, orgânicos e produtos químicos excluídos); (4) Gestão da água (pegada hídrica, qualidade e abastecimento) (5) Ações relacionadas a causas locais e globais (como o comércio justo, que proporciona algum tipo de economia ao cliente e resultados financeiros para organizações sem fins lucrativos).
11) Marcas sustentáveis mobilizam consumidores, empregados e parceiros
Parece crescer a consciência de que a sustentabilidade é um componente ético fundamental na construção de marcas. E, ainda, que marcas sustentáveis geram uma aura de simpatia e interesse. Criam audiências, favorecem proximidade, despertam confiança. Essa foi uma das sete conclusões da Conferência Sustainable Brands (Marcas Sustentáveis), realizada em 2010, nos Estados Unidos.

Pegada Sustentável adidas

Pegada Sustentavel adidas

A adidas lançou esta semana um programa de logística reversa para calçados esportivos, o Pegada Sustentável. A iniciativa, pioneira no Brasil, tem o objetivo de minimizar os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado dos calçados esportivos, orientando os consumidores em relação ao descarte consciente de materiais e apresentando os principios da Política Nacional de resíduos Sólidos.
A empresa, que é um dos líderes mundiais da indústria de artigos esportivos, vai transformar algumas de suas lojas em postos permanentes de coleta de calçados para reciclagem. Todos os produtos arrecadado serão enviados para a empresa de logística reversa e gestão ambiental, RCRambiental,  que será responsável por descaracterizá-los e transportá-los até seu destino final, onde serão tranformados em combustível para alimentar fornos de cimento, possibilitando o reaproveitamento integral destes calçados esportivos como fonte energética.
De acordo com Fernando Basualdo, Diretor Geral da adidas Brasil, com o programa Pegada Sustentável a adidas do Brasil engloba mais uma parte da sua cadeia de valor com ações sustentáveis, ou seja, a destinação dos nossos produtos ao fim do seu ciclo de vida.
Por enquanto, o descarte poderá ser feito nas 07 lojas e 11 outlets da adidas na grande São Paulo e capital. A partir de março o programa, que segue rigorosamente as normas de legislação ambiental vigente no Brasil, será ampliado para o restante do País.
Bom, agora você já sabe onde vai jogar aquele tênis velho que fica no fundo do quarda roupa, não é?
Fonte:http://midiaboom.com.br/infos-brasil/pegada-sustentavel-adidas/ 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

GESTÃO DA INOVAÇÃO SEM RUPTURA


O sucesso da sua empresa está relacionado à inovação. O risco faz 
parte do jogo. Diligência ou negligência na fase de execução é que 
determinam suas chances de sucesso.
Inovação determina a qualidade e expectativa de vida de qualquer 
empresa, de qualquer tamanho em qualquer mercado. Ao longo de 
sua vida, a empresa tem o objetivo de se perpetuar através da sua 
Marca que necessariamente 
deverá ser reconhecida também por sua capacidade de inovar.
As mais ousadas e empreendedoras, ainda almejam liderar tendências 
e transformar-se em - trend setters. Ser inovador e trendsetter é uma
 característica exclusiva de poucas empresas que são corajosas e 
empreendedoras.
Na prática, essas empresas investem uma grande parte de seus lucros 
em pesquisas e desenvolvimento para melhorar os produtos e 
serviços existentes e ainda desenvolver novos. As empresas 
inovadoras também são reconhecidas como empresas geradoras 
de conhecimento, pois criam sistematicamente e frequentemente 
valor agregado para seus clientes.
Maiores detalhes, vá ao link: http://www.brandme.com.br/3-gestao-inovacao/

Adidas utilizará MicroStrategy e SAP HANA para se reaproximar dos clientes

Adidas

A fabricante de materiais esportivos alemã Adidas anunciou nesta segunda-feira (25) que passará a utilizar os softwares de análise da MicroStrategy integrado ao SAP HANA. Com a nova estratégia, a companhia busca melhorar a forma como responde às tendências de compra dos consumidores e aproximar-se deles.

Para Michael Voegele, vice-prsidente global de TI e chefe de arquitetura corporativa do Grupo Adidas, a parceria adiciona uma nova opção às tecnologias que já são utilizadas pela companhia para criar um big data estratégico e gerar insights acionáveis.

"Queremos obter mais insights de concorrentes a partir da web, combinados com nossas informações colhidas por meio de nossos sistemas de back-end e outros ambientes", comenta o executivo. "Isso é o que enxergamos como parte de uma solução capaz de nos aproximar de nossos consumidores".

Ainda segundo Voegele, o principal desafio da empresa agora é converter os antigos relatórios financeiros em algo que ajude a companhia a prever o que vai acontecer no mercado, do que os consumidores gostarão e o que influenciará o consumidor no que diz respeito às suas decisões de compra.

Enquanto a Adidas busca resolver essa indagação, o departamento de TI vai trabalhar com quatro data warehouses consolidados que agora são executados em um ambiente SAP HANA. A nova plataforma se conecta a bancos de dados tradicionais, a outros conjuntos de dados encontrados em clusters da Hadoop e à sua própria plataforma CRM que possui informações de clientes. Com este novo ambiente, a expectativa do executivo é que a empresa agilize a entrega de insights para seus parceiros de negócios graças ao recurso de BI self-service.

Outra grande aposta da companhia é a disponibilização das análises em plataformas móveis que, segundo Voegele, a torna mais ágil para reagir às mudanças das tendências de consumo.

"Essa distância entre nós e quem compra nossos produtos tem crescido e vemos o BI como base para entender cada consumidor (...). Queremos olhar para um único consumidor e certificar-nos que ele teve uma boa experiência com o Grupo Adidas. A ideia é que, no final do dia, isso nos ajude a chegar mais perto de nossos consumidores", ressaltou Voegele.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Triatleta cria dispositivo que livra o usuário de amarrar o tênis para sempre


SnapLaces dispensa nós, laços e a 'técnica do coelhinho'in

ESTADÃO PME



Divulgação

Um triatleta americano, cansado de perder tempo amarrando seus tênis, inventou uma maneira bem mais simples de fazê-lo. Reggie Senegal inventou um design que utiliza cadarços elásticos e uma peça de plástico que os prende de forma simples e intuitiva.
Para os que não são muito afetados pelo tempo perdido amarrando seu sapato, ele dá uma estatística maluca: uma pessoa pode perder de 2 a 6 semanas da vida apenas na tarefa de amarrar o cadarço.


Veja o vídeo:
http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,triatleta-cria-dispositivo-que-livra-o-usuario-de-amarrar-o-tenis-para-sempre,4694,0.htm


O inventor levou dois anos para aperfeiçoar a ideia, e pede ajuda pelo kickstarter para deslanchar a produção do SnapLaces. Dos US$ 20 mil pedidos incialmente, ele já conseguiu US$ 25 mil. A campanha tem mais 20 dias de duração.

domingo, 17 de agosto de 2014

Tênis é feito 100% com material encontrado no lixo

Agosto de 2014


Muitos materiais que estão nos lixões poderiam ser reciclados, dando vida a novos produtos. Um trio de jovens designers britânicos provou isso, criando uma coleção de tênis feitos apenas com materiais descartados.
Um dos principais materiais usados por eles foi o plástico, proveniente de diversas formas: tampinhas, garrafas, embalagens e muitas outras coisas. Após higienizados e separados adequadamente, todo esse “lixo” foi manufaturado e transformado em uma nova resina plástica.
Com a matéria-prima em mãos, os designers começaram a fabricar o tênis com todos os mínimos detalhes feitos à mão, artesanalmente. Os moldes foram cortados e costurados. O resultado é um modelo casual, colorido e único, pois varia de acordo com os tipos de materiais encontrados.

Foto: Divulgação

Na página do projeto "Everything is Rubbish", o grupo lembra que o plástico leva séculos para se decompor na natureza. Portanto, os impactos gerados por esses resíduos permanecem por gerações. Eles se orgulham de dizer que criaram um produto novo, vindo 100% do lixo.
O trio ainda exalta o fato de que as escolhas, principalmente das roupas, dizem muito sobre os gostos e as preferências das pessoas. O tênis de plástico é uma forma de mostrar que a gestão dos resíduos é algo importante. Além disso, eles utilizaram uma versão alternativa do símbolo e slogan da Nike. Enquanto a marca norte-americana diz: “Just do it” – Apenas faça, os britânicos dizem: “Just Realize it” – Apenas perceba/compreenda, completado por um “You Did It” – Você fez isso.

Brasileiras lançam marca de roupas para ciclistas

 2014 

As atividades que exigem grande movimentação do corpo normalmente requerem roupas específicas e adequadas. Com o ciclismo urbano não seria diferente. É muito melhor pedalar com uma roupa confortável e que, ao mesmo tempo, é bonita e pode ser usada para sair ou ir trabalhar.
Foi com o intuito de desenvolver peças com essas funções e ideais para quem pedala na cidade que surgiu a marca Velô. Recém-lançada, a empresa disponibiliza vestidos, saias, calças e blusas, que aliam alta tecnologia a estilo e funcionalidade.

Foto: Divulgação
Todo o trabalho foi desenvolvido para atender às necessidades de quem mora na cidade e que está sempre se movimentando. “Esse foi um trabalho feito em conjunto. A gente foi perguntando para muitos ciclistas urbanos, pessoas que pedalam por percursos longos, para entender quais eram as necessidades deles”, explica uma das sócias da empresa, Nina Weingrill, que gerencia o projeto, ao lado de sua mãe, Cláudia Weingrill, e da estilista Camila Silveira.
Como o ciclista urbano normalmente pedala com a mesma roupa que vai trabalhar ou sair, o ideal é que a vestimenta também mantenha algumas características de peças esportivas. Por isso, entre os materiais utilizados estão tecidos com proteção UV e tratamento bacteriostático, que não pegam o cheiro do corpo. Outros tecidos usados não amassam e possuem secagem rápida.

Foto: Divulgação
Além disso, as roupas se ajustam bem ao corpo, tornando-as ideais para a prática esportiva. Como um dos itens mais importantes para os ciclistas são os bolsos, a estilista fez questão de inclui-los em todas as criações. Então, vestidos, saias e calças têm sempre um espaço para guardar os objetos em segurança, enquanto o ciclista pedala.
As peças já estão disponíveis para venda através da loja virtual da marca.
http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiras-lancam-marca-de-roupas-para-ciclistas-urbanos.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O grupo LVMH cria o “L’Institut des Métiers d’Excellence” (IME), para garantir a excelência

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Gigante conglomerado de luxo LVMH anunciou a criação de “L’Institut des Métiers d’Excellence” (IME), um programa de formação profissional, que permitirá ao Grupo garantir a transmissão de seusavoir-faire, reforçando simultaneamente os diferentes métiers nas áreas de artesanato e criação entre as gerações mais jovens. A partir de setembro, o IME irá permitir graus acreditados, por meio de estágio remunerado dentro das Maisons do Grupo.
A LVMH Institut des Métiers d’Excellence “, sublinha o papel fundamental na aprendizagem, de supervisores e de tutores na transmissão do conhecimento e desenvolvimento do savoir-faire. Todos os funcionários do Grupo estão comprometidos com a preservação e enriquecimento do seu património, e são, portanto, um contributo contribuir para esta iniciativa original “, disse Chantal Gaemperle, Vice-Presidente Executivo de Recursos Humanos e Parcerias do Grupo.
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Além disso, o grupo anuncia a assinatura de uma nova parceria com a Escola da Chambre Syndicale de la Couture Parisienne (ECSCP) para lançar a primeira classe CAP em «Costura». Os alunos estarão sob a orientação da Dior Couture e Givenchy, a partir do próximo outono. A LVMH também pretende assinar outras parcerias nas áreas de artigos de couro, visual merchandising e vendas.
Para cada programa de treinamento, os alunos irão beneficiar de um currículo educacional que combina formação teórica e prática em uma escola, bem como a experiência prática dentro das oficinas, das Maisons do Grupo.
By Carolina Vinhas Santos adaptado de 2Luxury2

Serviços de customização é a nova aposta das marcas de luxo

Para agradar clientes cada vez mais exigentes e manter a exclusividade dos produtos diante da globalização, marcas de luxo investem em serviços de customização. Conheça seis grifes que já apostam no segmento!

Publicado em 29/06/2012
Reportagem: Gilberto Júnior - Edição: MdeMulher
Clientes da Louis Vuitton podem estampar as suas iniciais em bolsas da grife
Foto: Getty Images
Já imaginou ter suas iniciais gravadas na bolsa Speedy, da Louis Vuitton, ou em um carré da Hermès? Ou ter milhões (sim, milhões!) de possibilidades de transformar seu trench coat da Burberry? Espalhadas pelos quatro cantos do mundo, as grandes maisons parecem ter encontrado na customização uma forma de agradar clientes exigentes e manter seus produtos - pelo menos os mais tradicionais - mais exclusivos ainda. "A globalização deixou o mercado de luxo acessível a um número maior de pessoas. O serviço personalizado é uma saída para criar peças únicas para consumidores que querem ser diferentes", aponta Christina Pitanguy, consultora de moda, imagem e luxo do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.

Ao que tudo indica, a indústria da moda está realmente interessada em investir nesse segmento. A francesa Goyard, por exemplo, que chegou ao Brasil há pouco tempo, trouxe na bagagem o Atelier Marquage, que vai funcionar na própria loja, no JK Iguatemi, em São Paulo. "É a primeira vez que colocamos uma oficina de personalização visível em um de nossos ambientes. Queremos que as pessoas saibam que temos esse know-how", comenta Jeanne Signoles, a CEO.

Entre as marcas nacionais, o movimento também começa a ganhar força. O designer Alexandre Birman grava o nome da compradora em sapatos feitos sob medida. A Maria Bonita, que também oferece o serviço deluxe, cobra pela personalização - assim como as marcas internacionais. Mas os valores não entram em pauta. "Cada serviço é único. O pedido é analisado e é passado um orçamento", desconversa Alexandre Aquino, diretor do grupo carioca. Uma raridade na área da customização, o estilista Sandro Barros, ex-Daslu, não cobra nenhum centavo a mais pelos detalhes que borda nos vestidos de noiva de suas clientes.

Segundo Christina Pitanguy, a diferença do preço entre um produto customizado e um ready to wear é totalmente justificável. "Geralmente, o trabalho de personalização é feito a mão no ateliê da etiqueta. Ou seja, não se trata de fabricação em série. É preciso investir em tempo e mão de obra", finaliza. Veja agora o que algumas marcas - nacionais e internacionais - estão oferecendo a clientes que não se incomodam em pagar mais caro quando isso significa levar para casa um produto para lá de exclusivo.
A famosa Goyard desembarca no Brasil dando toque pessoal às charmosas bolsas
Foto: Getty Images

Goyard

A tradicional label francesa Goyard chega ao país com uma loja no badalado JK Iguatemi, em São Paulo, e traz seu Atelier de Marquage para que a consumidora possa dar seu toque pessoal às charmosas bolsas e malas da marca. "O serviço é feito a mão e exige vários dias de trabalho", diz Jeanne Signoles, a CEO. No Brasil, a customização será feita entre 15 e 20 dias. Em Paris, são necessárias seis semanas.

Burberry

Outra marca centenária, a inglesa Burberry, comandada pelo estilista Christopher Bailey, lançou o projeto Bespoke, que permite que os consumidores customizem o tradicional trench coat da grife. No site da etiqueta, o cliente tem a chance de escolher o comprimento do casaco, o forro, os botões, o cinto... Ao todo, são mais de 12 milhões de opções. O custo? A grife prefere não divulgar, já que o número de intervenções influencia o preço final do produto. Mas vale fazer uma simulação no portal.

Louis Vuitton

Em 2009, a centenária Louis Vuitton lançou o serviço de personalização Mon Monogram, hoje presente em quase 100 lojas, incluindo a do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Sem citar valores, a marca customiza alguns de seus ícones, como a bolsa de mão Speedy, a bolsa de viagem Keepall e a maleta Pégase 55. A cliente pode estampar suas iniciais, com três letras e em dois tons, com listras verticais ou diagonais ou até mesmo uma combinação de iniciais e listras. Disponível em 17 cores, o serviço, já utilizado pela cantora Lily Allen, possibilita mais de 200 milhões de combinações por bolsa!  

Sandro Barros

Depois de responder pela linha couture da Daslu, Sandro Barros abriu recentemente seu espaço solo em São Paulo. O estilista confecciona quatro vestidos de noiva por mês, sempre com algum detalhe especial, como as iniciais da noiva bordadas no véu e o nome das amigas gravado em azul na barra do look - tudo sem acréscimo no custo final. "O mercado de luxo tem de oferecer esses atrativos", defende Sandro.

Maria Bonita

Na Maria Bonita, as peças podem ser confeccionadas em cores e tamanhos diferentes, e os modelos lisos ganham bordados, além de alterações no decote e no comprimento. "Acredito que luxo é exclusividade. A cliente precisa se sentir única", avalia Alexandre Aquino, diretor do grupo. Toda a rede de lojas oferece o serviço, que é feito por uma equipe especializada na fábrica da marca e leva, em média, um mês para ser concluído. Valores? Depende da encomenda.

Hermès

Há um ano, a centenária Hermès encontrou uma maneira de aproximar ainda mais as clientes de seus tradicionais lenços de seda, os chamados carrés. Na loja da Madison Avenue, em Nova York, a consumidora pode customizá-los com iniciais, datas e até uma mensagem especial. O serviço, batizado de Life in Silk, leva dez dias para ficar pronto.