domingo, 2 de março de 2008

LUXO AO EXTREMO......RECICLADO

Mesma na high society, a reciclagem vai pegar... e tornar-se um estilo......leiam

Uma bolsa "ecológica", feita através da reciclagem de placas e pedaços de pára-choques e enfeitada com cristais Swarovski, é um dos mais curiosos objetos em exibição na 93ª edição do Mipel, salão dedicado a artigos em couro e acessórios, que teve início nesta quinta-feira(28/2) em Milão.Apresentam-se, até o dia 2 de março, 465 marcas de vários estilos, sendo 146 estrangeiras. O principal produto é a bolsa feminina, mas também estão em exibição malas, carteiras e outros acessórios - além de jóias, mostradas pela primeira vez este ano.Entre as criações que devem ter mais sucesso estão o capacete para motociclista Hello Kitty, decorado com cristais Swarovski, e a bolsa em forma de borboleta da grife Braccialini.A marca norte-americana Littlearth apresentará uma linha de cintos criados com tampas de garrafa, pneus e abridores de garrafa.Já a grife milanesa Leu Locati, que tem entre suas clientes a rainha Elizabeth II, exibe criações de luxo, como uma bolsa feita de pele de crocodilo folheada a ouro, que custa 10 mil euros, e uma bolsa de festa com um desenho bordado à mão (baseado em uma pintura e cujo bordado consumiu 600 horas), com um preço que pode chegar a 90 mil euros.

Sucesso brasileiro na Europa

Isto mostra que criação, sofisticação, estilo e audácia também são características dos brasileiros.

O Brasil está em ritmo acelerado para fazer uma apresentação marcante na próxima edição da Première Classe, que ocorre de 29 de fevereiro a 3 de março em Paris, França. Calçados, bolsas e cintos de conceituadas grifes brasileiras estarão desfilando na mostra, focada essencialmente em moda, por onde circulam pessoas importantes do mundo fashion, pois a exposição – que tem como palco o Jardim das Touleries, em frente ao Louvre – integra a Semana de Moda de Paris. Com experiência no mercado internacional, as marcas femininas Dania Reiter, Franziska Hübener, Lucilla Pessoa e Madame K irão mostrar a criatividade e a qualidade de seus produtos de alto valor agregado, dirigidos a um público exigente e chique. “Nosso principal objetivo é consolidar cada vez mais a imagem do calçado genuinamente brasileiro no exterior, através de um time de criadores bem conceituado, inclusive pelas principais publicações de moda do planeta”, assinala Cristine Kopschina, coordenadora do grupo Design Brazil, que congrega estilistas e empresas que trazem o conceito de um design verde-amarelo em calçados e acessórios de luxo. “Além da visibilidade mundial que o Brasil ganha com esta participação, também é uma oportunidade de realizar excelentes contatos, com profissionais da área que elevarão nosso conceito como de criação e qualidade cada vez mais para o topo”, sublinha.O grupo tem apoio do Brazilian Footwear – Programa de Promoção às Exportações Brasileiras de Calçados, desenvolvido pela Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), em parceria com Apex-Brasil (Agência de Promoção às Exportações e Investimentos), ligada ao Governo Federal.NEGÓCIOS - O clima entre as empresas brasileiras participantes é positivo. A designer Dania Reiter, por exemplo, quer no mínimo dobrar o volume de captação de clientes que, na edição anterior, ficou entre 10 e 12 lojas. A grife exporta 20% de sua produção mensal de 500 bolsas, para Europa, Estados Unidos, Ásia, Oriente Médio e América Central.Também Daniela Kapeller, diretora comercial da grife Madame K, tem boas perspectivas para os resultados da exposição francesa. “Queremos dobrar o volume exportado e atingir com maior ênfase a França, Itália, Espanha, Alemanha, Inglaterra e Rússia”. Outra grife brasileira que busca conquistar mais clientes e abrir novos mercados é a Franziska Hübener. Sediada em São Paulo, Sudeste do Brasil, a empresa já exporta para Alemanha, França, Grécia, Inglaterra, Emirados Árabes, Japão, Estados Unidos, Coréia e Espanha.Em 2007, empresas nacionais exportaram próximo dos 2,6 milhões (2.583.822) de pares de calçados para a França, o que lhes rendeu um faturamento na casa dos US$ 27 milhões (26.945.239).ESTILO – Donas de um estilo incnfundível, as marcas made in Brazil desenvolveram coleções dignas de participar de uma das mais disputadas feiras de calçados e acessórios do mundo. A designer Dania Reiter aposta em 39 modelos de bolsas de modelagens clássicas, porém com toques de modernidade. Os materiais utilizados são as peles exóticas como cobra, jacaré, avestruz, tilápia e outras. As cores vão desde os tons pastel até as mais fortes. Já a Madame K insiste num design puro, de forte personalidade, no ótimo "croco" do Brasil, na luminosidade do ouro e da prata, e também na originalidade das pedras brasileiras das Minas Gerais. Tudo trabalhado à mão, no Estado do Rio de Janeiro.“Te Amo” – nome com o qual foi batizada a principal coleção de Franziska Hübener, deixa clara a proposta das criações, que vêm recheadas de sofisticação. São 70 modelos que contemplam diversos tipos de saltos, desde os mais altos e finos, passando pelas plataformas até os mais baixos. O romantismo se apresenta nos modelos tie-die pintados à mão, com o contraste do tom sobre tom, em cores sóbrias ou fortes. Também aparece o patchwork geométrico com formas iguais, mas com tamanhos e materiais diversos, como pelica, verniz e camurça. Correntes, mescladas com camurça metal, escamas feitas à laser, pedras brasileiras preciosas, em formas de gota, quadrado, redondas e ovais, completam o mix de modelos.

Conhecendo melhor os couros.....

Tirem bom proveito das informações que são muito úteis para a escolha do material.

São tantos os tipos de couro, os avanços tecnológicos em curtimento e processos que, por vezes, o vendedor nem sabe muito bem o que está comercializando. E foi pensando em auxiliar o comerciante do segmento que o Jornal Exclusivo, através do Caderno Mais Couro, elaborou uma cuidadosa pesquisa relativa aos tipos de couros.
ACABAMENTO – Operação que confere ao couro sua apresentação e aspectos definitivos. O acabamento define o brilho, o toque e certas características fisicomecânicas do couro, tais como impermeabilidade à água, resistência à fricção, solidez a luz, etc. Com o acabamento são dissimulados defeitos superficiais, melhorando a classificação do couro.AMACIAMENTO - Operação de ordem mecânica que tem por finalidade dar ao couro reumedecido melhor flexibilidade e toque macio. Através de um atritamento fibrilar as fibras são descontraídas e/ou descompactadas.
ANILINA – Acabamento realizado em couros com poucos defeitos, que tem como principal característica a ausência de pigmentos de cobertura. Trata-se de um acabamento transparente que permite visualizar o aspecto natural da flor. Usado em artigos finos.
ANTÍLOPE – Couro trabalhado tanto no lado da flor quanto no carnal que, através de um lixamento, adquire um aveludado brilhante normalmente feito em peles suínas.
APARA – Recortes de peles com alto teor de proteínas. Estes recortes podem ser utilizados como matéria-prima na fabricação de outros produtos, entre os quais colas industriais e gelatinosas. São considerados aparas os apêndices não aproveitáveis para o efeito de curtir.
ATANADO – Couro curtido com taninos vegetais que conferem ao couro características como absorção de água, vapor e permeabilidade ao suor, baixa elasticidade e limitada solidez à luz. Empregado para artigos como solas, sandálias, calçados, estofados e artefatos.
BANHO – Volume de água necessário para que se dêem condições de execução a certos processos (realizados em fulões, molinetas ou tanques), como remolho, caleiro, etc.BATER – Ação mecânica que visa amaciar o couro. O amaciamento é feito em fulão, a seco, com bolas de borracha em seu interior. Pode-se amaciar raspas, camurças, relax e outros.
BRANQUEAMENTO OU ALVEJAMENTO - Ato ou efeito de tornar alvo ou branco. Processo realizado no curtume com utilização de substâncias químicas.
CABEDAL – Couro preparado para manufatura da parte superior do calçado.
CALEIRO – Processo que visa a tratar as peles em banho alcalino.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Calçado ecológico poderá ser realidade entre 2007 e 2013

Segundo Leandro Melo, diretor geral do CTCP, “a indústria tem consciência que o mercado revela cada vez maior apetência pelos produtos ecológicos e pretende ir ao encontro desta tendência, mesmo que implique, à primeira vista, sapatos mais caros”. Com sede em S. João da Madeira e uma extensão em Felgueiras, o CTCP (Centro Tecnológico do Calçado de Portugal) será chamado, novamente, a colocar a serviço da indústria do setor e dos parceiros associados, todo o seu know-how, que foi adquirindo ao longo de 25 anos de atividade, completados em 2006. Com 45 funcionários, na maioria de formação superior, possui um corpo técnico com competências úteis ao setor. “Provamos que faz sentido conduzir programas e projetos que façam evoluir a indústria”, diz Leandro Melo. Muitas das experiências na área feitas no passado tiveram sucesso e incorporaram o calçado português quase sem os consumidores perceberem. “Os materiais que os sapatos têm hoje, na sua maioria, não existiam há cinco anos. Quer peles, quer produtos de acabamento”, refere-se o diretor geral. Trabalha-se agora na criação de novos materiais que terão de ser mais flexíveis, resistentes ao choque ou biodegradáveis.O pólo de investigação e desenvolvimento, instalado em S. J. Madeira , vai ajudar as empresas do setor a alcançar ganhos competitivos para se imporem nos mercados internacionais. O Programa ShoeInov dá continuidade a ações anteriores emblemáticas (FACAP, FATEC e o ShoeMat) no desenvolvimento de equipamentos e materiais. Design, inovação tecnológica e qualificação do capital humano voltam a ser atividades prioritárias, entre 2007 e 2013, “com o necessário aprofundamento, porque o calçado é diferente todos os dias, tem de ser reinventado a cada passo com materiais e componentes novos”, explica Leandro Melo.O CTCP pretende fazer um maior esforço de aproximação entre as empresas e entidades do sistema científico e tecnológico nacional com quem tem cooperado no desenvolvimento dos inúmeros projetos. Os empresários estão avisados que o desenvolvimento do cluster do calçado, a médio e longo prazo, tem de ser baseado na inovação. Ao nível do desenvolvimento de novos bens de equipamentos, o setor de moldes e de componentes é uma das prioridades.

O CALÇADO E O DIREITO DO CONSUMIDOR.

O calçado é um bem durável, com garantia de uso adequado por um período limitado, sendo assim, o consumidor deve ser informado sobre usos mais apropriados, limpezas, características e funcionalidades gerais.
São válidos tags, escritos nas embalagens e até na nota fiscal, que deve ser exigida como garantia efetiva da compra, originalidade e prazos, tudo com o intuito de informar e esclarecer o consumidor.
O comprador deve estar atento ao produto que está adquirindo, observando não só estilo e preço, mas principalmente, adequação ao uso (finalidade), o calce do modelo (ajuste ao pé) sem apertar e incomodar os pés, a flexibilidade adequada, condições da costura, fivela, cadarços e também a aderência do solado (firmeza) que o calçado proporciona. Jamais deve-se comprar calçados baseado apenas na numeração (ela serve apenas de referência); calce, sinta, caminhe e avalie tudo descrito acima. Se a compra for pela Internet, esteja certo de conhecer os moldes do calçado.
O consumidor também precisa saber que a loja não é obrigada a trocar mercadorias por motivos de cor, tamanho ou modelo. Em se tratando de presentes, promoções ou promessas de vendedor, deve-se solicitar que o combinado seja descrito na nota fiscal.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, caso a peça apresente vícios aparentes, o adquirinte tem 90 dias para trocá-lo e o estabelecimento 30 dias para resolver o problema, sendo que a empresa pode reparar o produto, caso terminado o prazo de reparação, o consumidor tem direito à troca do produto, à restituição da quantia paga (atualizada monetariamente) ou o abatimento proporcional ao preço.
A troca ou reparo só será realmente efetivada se for constatada o problema. É altamente recomendável que o fabricante se entrose com os lojistas, instruindo-o quanto a problemas graves, médios leves e até mesmo duvidosos, forjados e de mau uso.
Como toda troca gera um processo moroso, desgastante e estressante, portanto, vale a pena ter uma política bem definida de troca ou conserto, para se manter e fidelizar o cliente. O ideal é que se haja imediatamente, acordado com o lojista, instruindo-o de problemas mais comuns e facilitando que o mesmo tome as ações devidas nos prazos estabelecidos por lei.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Duração de um calçado ? Qual é ?

Qual o tempo de uso adequado para um calçado antes que o mesmo não prejudique seu usuário ?
Alguém saberia dizer ?