quarta-feira, 30 de julho de 2014

Greenpeace apresenta pesquisa com marcas de luxo da Itália

Lady Gaga usando sobretudo da marca Italiana Valentino, considerada a mais "verde" entre as italianas.
Lady Gaga usa Valentino.
O Greenpeace Itália classificou marcas italianas de alta-costura com base em uma pesquisa sobre três seções das cadeias de fornecimento global das grifes: couro, papel e celulose, e poluição tóxica da água
Em uma nova ação pela sustentabilidade industrial, o grupo ambientalista Greenpeace fez uma pesquisa com grandes marcas italianas do mundo da moda e listou o desempenho destas grifes de luxo de acordo com suas políticas e compromissos com a produção limpa e sustentável.
Grandes marcas italianas da alta-costura foram convidadas a responder o questionário da ONG, com 25 tópicos em torno de três seções:
1. Política de compra de couro, se as peles são provenientes de criações de gado ligadas ao desmatamento de florestas;
2. Origem da celulose usada para fazer embalagens de papel e se também ocasionou a derrubada ilegal de árvores;
3. Qualidade da produção têxtil, para avaliar, por exemplo, o uso de produtos químicos perigosos que possam comprometer os recursos hídricos.
Veja aqui um PDF com a apresentação do relatório
Quem lidera o ranking, apresentando um desempenho “bom” é a grife italiana Valentino.

Valentino

De acordo com o Greenpeace, a marca é transparente sobre seu compromisso com a implementação de políticas de desmatamento zero para o couro e embalagens e procura reduzir ao máximo o impacto ambiental da sua produção de tecidos.

Armani

Segunda colocada no ranking, a grife de Giorgio Armani respondeu apenas parcialmente e com um baixo grau de transparência o questionário, segundo o Greenpeace, embora demonstre comprometimento com a compra responsável de couro e da celulose para fabricação de embalagens, a marca não se posiciona a respeito do uso de produtos químicos nas suas roupas que possam contaminar recursos hídricos em sua produção.

Gucci

A italiana Gucci também está comprometida com políticas que garantam a sustentabilidade de suas matérias-primas. Para alcançar um desempenho mais exemplar, no entanto, a marca precisa abraçar metas de desintoxicação do processo fabril de seus tecidos.

Ermenegildo Zegna

A marca de luxo italiana Ermenegildo Zegna é outra de desempenho mediano quando o assunto é meio ambiente, na avaliação do Greenpeace. A principal crítica feita pela ONG é que a grife ainda não se juntou à campanha de desintoxicação do Greenpeace, Detox.

Versace

A grife de alta-costura comandada por Donatella Versace se empenha em garantir a sustentabilidade da origem do papel que usa em suas embalagens e também do couro. Entretanto, segundo o Greenpeace, a marca ainda não se comprometeu em colocar em prática a política de desmatamento zero e o programa Detox

Salvatore Ferragamo

Famosa por suas bolsas e sapatos ostentados por beldades como Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Claudia Schiffer, a grife italiana Salvatore Ferragamo não convence quando o assunto é meio ambiente. Segundo o Greenpeace, apesar da marca demonstrar preocupação com a origem do papel de suas embalagens, ela ainda carece de um compromisso pelo Desmatamento Zero e pela eliminação de produtos químicos perigosos na fabricação dos tecidos.

Roberto Cavalli

De acordo com o Greenpeace, a grife de alta-costura Roberto Cavalli não forneceu respostas concretas para a pesquisa, tampouco assinou compromissos de desmatamento zero. De acordo com a ONG, “não há garantia de que a empresa possua políticas que asseguram o respeito às florestas e aos recursos hídricos”.

Alberta Ferretti

A lista de marcas reprovadas pelo Greenpeace começa com Alberta Ferretti. Especializada em roupas da moda feminina, a grife não respondeu ao questionário,”recusando-se a compartilhar” informações sobre sua política de compra de couro e celulose e uso de produtos tóxicos na produção têxtil.

Dolce & Gabbana

Outra grife de alta-costura criticada foi a Dolce & Gabbana. Segundo o Greenpeace, a marca “não respondeu” ao questionário, o que, segundo a ONG, demonstra falta de transparência com os consumidores sobre sua política ambiental.

Prada

Símbolo de luxo e status, a grife italiana Prada está longe de ser consideradaecofriendly, segundo a ONG ambientalista. Como suas antecessoras no ranking, a marca não respondeu ao questionário sobre política ambiental.

Trussardi

Fechando a lista de grifes de alta-costura menos verdes, aparece a Trussardi. O mau desempenho deve-se à recusa da marca em responder o questionário de política ambiental, o que, segundo o Greenpeace, demonstra falta de compromisso e transparência com os consumidores.

Fonte: Vanessa Barbos (revista Exame)

Timberland inaugura loja amiga do meio ambiente em NY

A Timberland inaugurou loja em Nova York construída segundo conceitos ecoeficientes, a marca já possui outras lojas eco friendly em  Chicago, Massachussets, Boston e San Francisco nos EUA e também lojas na Polonia e Italia com este conceito.
A nova loja da marca compensa seu consumo de carbono, foi construída com madeiras reutilizadas para balcões, cadeiras e portas da antiga loja e madeira certificada FSC.
O piso é composto de resíduos de construção e utiliza tintas que não agridem a natureza e utiliza lampadas LED de baixo consumo elétrico.
A marca lançou uma coleção de calçados feita com sola de borracha reciclada e revestimento de couro orgânico, livre de produtos químicos em seu curtimento.
Clientes que levarem sapatos antigos da marca ganharão desconto nas compras.
A Timberland também mantém a rede “EarthKeepers” para incentivar mudanças nos hábitos como forma de criar a consciência ambiental nas ações do dia a dia e um blog da comunidade.
A marca incentiva a plantação de árvores, construção de painéis solares, o desenvolvimento de produtos sustentáveis e ação popular no planeta.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Pelo de poodle produz lã e roupas para mascotes

Com informações da Agência USP de Notícias - 18/07/2014

Pelo de poodle produz lã e roupas para mascotes
Roupas para pets feitos com lã de pelo de poodle.[Imagem: Renato Nogueirol Lobo]

De pet para pet

Os pelos dos cães da raça poodle apresentam características virtualmente idênticas à lã de carneiro, e podem ser utilizados pela indústria têxtil para fabricar tecidos e roupas para os próprios bichinhos de estimação.
Foi o que demonstrou Renato Nogueirol Lobo, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.
Como os poodles já são rotineiramente "tosquiados" por seus donos, a lã poderá ser aproveitada sem nenhum inconveniente para os animais.
"Trata-se de uma alternativa para diminuir a quantidade de pelos descartados em pet shops por meio da reciclagem desses resíduos, que devem ter coleta especial," justifica o pesquisador.
Segundo Renato, para produzir uma tonelada de fio são necessários 600 quilos de pelos de poodle, uma quantidade obtida com a tosa de cerca de 800 animais.
"Os fios poderiam ser usados para produzir qualquer tipo de roupa, mas o foco do projeto é a reciclagem do pelo de cachorro para fazer roupa para outros mascotes," acrescenta.

Lã de pelo de poodle

Em comparação com as lãs tradicionais, os pelos de poodle são fiáveis em fibra curta, entre 12 e 40 milímetros, enquanto os de carneiro são fiáveis em fibra longa, entre 40 e 80 milímetros.
Os testes mostraram que o fio resultante é semelhante ao fio da lã de carneiro em relação à maciez, tingibilidade - capacidade de receber corante -, alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico.
"Um leigo não conseguiria diferenciar um fio que foi confeccionado com pelo de poodle de um fio confeccionado com o de carneiro. Apenas pessoas com conhecimento técnico poderiam perceber a diferença ao analisar o fio e constatar que se trata de uma fibra curta", disse Renato.
Os melhores resultados foram obtidos com a mescla de lã de poodle e acrílico, produzindo um fio com 50% de pelos de poodle e 50% de acrílico.
Renato ainda não tem um plano de negócios com vistas a explorar comercialmente sua ideia, que dependeria da coleta dos pelos em diversos pet shops. Os testes iniciais foram feitos em parceria com uma indústrai têxtil.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Adidas lança coleção de tênis de papelão reciclado




A Adidas firmou uma parceria com o designer britânico Chris Anderson para criar uma nova coleção de tênis que utilizam o papelão reciclado como matéria prima. Por enquanto, a marca esportiva anunciou que serão produzidas versões sustentáveis de cinco modelos diferentes de calçados, que começarão a ser comercializados internacionalmente a partir de abril do ano que vem.
O conceito de sustentabilidade está totalmente agregado à nova coleção de calçados, uma vez que utilizam um dos resíduos mais encontrados nos depósitos de lixo do mundo inteiro. Os tênis serão feitos inteiramente em papelão, inclusive os logotipos da marca e as palmilhas, e o conforto oferecido pelos modelos de papelão será o mesmo dos modelos convencionais. Além do insumo de reutilização, os calçados utilizam apenas cola não tóxica e fita adesiva (para unir todas as partes) e barbante, utilizado para substituir os cadarços convencionais.

De acordo com a Adidas, por enquanto serão fabricadas versões sustentáveis dos modelos Campus e Stan Smith (adequados para skateboarding), os casuais Superstar Shelltoe, ZX700 e o modelo de corrida ZX8000. Embora os novos tênis possuam design arrojado e reduzam quase totalmente os impactos de fabricação, especialistas em mercado apresentaram suas dúvidas quanto à viabilidade comercial da coleção, sobretudo porque o papelão é resistente, mas não deixa de exigir cuidados nos períodos de chuva e nos terrenos molhados.

Os calçados sustentáveis serão produzidos em larga escala, fazendo parte da coleção Primavera/Verão da Europa e dos EUA, onde deverão ter início as vendas. A marca esportiva ainda não divulgou os preços dos modelos que chegarão ao mercado, e também não informou se os tênis poderão ser encontrados nas lojas brasileiras, mas, de qualquer forma, será possível adquiri-los pela web. Por aqui, a Adidas aproveitou o impacto dos tênis dos atletas nas pistas de corridas para fornecer energia limpa à Fundação Gol de Letra, instituição que presta assistência a crianças e jovens carentes na capital paulista e no Rio de Janeiro.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Tênis 100% biodegradável pode se transformar em árvore




A marca holandesa OAT Shoes desenvolveu um modelo de tênis ecologicamente correto. Além de serem feitos com materiais biodegradáveis, a sola dos calçados possui sementes. Assim, quando o calçado for descartado, ele pode ser plantado e se transformar em uma árvore.
A criação ganhou destaque internacional no início do ano, quando conquistou a segunda colocação no Prêmio Green Fashion e, mais recentemente, na semana de moda holandesa.
A história do modelo 100% biodegradável teve início quando Christiian Maats, fundador da OAT Shoes, estava desenvolvendo o seu projeto de graduação em design de produto. Foram feitos muitos testes até que se chegasse ao modelo final do tênis, que é bonito, confortável e ambientalmente correto.
Alguns dos materiais usados nas variações do tênis foram: lona de cânhamo, bio-algodão, cortiça e plástico biodegradável certificado. Outro destaque fica por conta do design da sola, com um desenho de uma árvore.
O produto está disponível para comercialização e é vendido através da internet, pelo site da AOT. A coleção, chamada de “Virgin” possui tênis com preços que variam entre 140 e 150 euros, em média R$ 315.
Redação CicloVivo

Gucci lança linha de calçados feitos em plástico biodegradável

18 de Janeiro de 2013


A grife italiana Gucci inovou ao lançar uma linha de sapatos feitos em plástico biodegradável. A marca é tradicionalmente conhecida por trabalhar com peças de luxo feitas com couro e de modo artesanal, mas dessa vez ela trocou o couro e a camurça por uma matéria-prima mais ecológica.
O trabalho foi apresentado no Salão de Design e Inovação INSPIRAMAIS, que ocorreu esta semana em um shopping paulista. A linha ecológica recebe o nome de “Sustainable Soles”.
Antes dos sapatos, a marca já havia lançado uma linha de armações de óculos feitos com alta concentração de um material derivado de semente de mamona. Além disso, a grife pretende lançar uma linha completa de óculos sustentáveis. Eles serão fabricados com liquid wood (em tradução livre, madeira líquida), um tipo de material chamado pelos  cientistas de “plástico do futuro”.
O calçado biodegradável na versão feminina é um modelo de sapatilha estilo bailarina disponíveis nas cores rosé, bege e preto com etiqueta de poliéster reciclado. Para os homens foi produzido um tênis tipo sneaker disponível nas versões cano alto e baixo.
A ação da grife integra seu compromisso firmado com a Copenhagen Fashion Summit, um dos principais eventos mundiais que unem moda e sustentabilidade. O projeto é da diretora criativa Frida Giannini.
Redação CicloVivo

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Jeans pode ser lavado uma vez ao ano, sugerem experts do ramo têxtil

Fonte: Danielle Cerati  Do UOL, em São Paulo

Depois que Chip Bergh, diretor executivo da marca Levi's, declarou em um evento de sustentabilidade realizado recentemente pela revista norte-americana "Fortune" que lava seu jeans uma vez ao ano, muitos ficaram em dúvida sobre quando e como a higienização do denim --que tem fama de ser forte e durável-- realmente deve ser realizada. "Se você conversar com especialistas em tecido, eles vão dizer para nunca lavá-los", disse o profissional. Na ocasião, ele também destacou a questão ecológica, já que é possível economizar litros d'água ao diminuir o número de lavagens.

Apesar de haver controvérsias sobre o assunto, em um ponto estilistas e profissionais da indústria têxtil concordam: o impacto dentro da máquina, seja ele causado pelo atrito entre peças; a frequência da lavagem; a constante exposição ao sol; o uso excessivo de alvejantes e sabão em pó comuns e a temperatura da água prejudicam a vida útil não apenas do jeans, como de qualquer peça do guarda-roupa.

"Qualquer coisa que cause abrasão influenciará na durabilidade do jeans. Dependendo da forma como a peça é tratada, mais rapidamente ela se desgastará e até rasgará. Por isso, a lavagem excessiva pode prejudicar o tecido. No entanto, algumas lavagens, de fato, prolongarão a vida do seu jeans, mantendo a flexibilidade do denim", esclarece Jonathan Cheung, vice-presidente de design da Levi's internacional, em entrevista por e-mail para o UOL Moda.


A ideia de lavar esporadicamente é para preservar o índigo [corante do jeans] sempre azul e os desgastes naturais, e não para validar uma postura pouco higiênica. "A utilização de um jeans por um período longo envolve todo o tipo de matéria orgânica que é desprendida do corpo --suor, pelos ou células mortas, entre outros. A manutenção desse tipo de substância corpórea por períodos prolongados acaba criando um ambiente propício para a proliferação de microorganismos", salienta Salete da Silva, chefe de produção da loja Ind.co.e olho na frequência
O importante é ter bom senso e saber identificar se está na hora (ou não) de lavar o seu jeans. "Aquelas características criadas pela forma como você usa seu jeans, como as dobras nos joelhos ou os desfiados na parte superior da perna de peças estilizadas, terão menos contraste e serão menos visíveis", acrescenta o vice-presidente de design da Levi's, defendendo um menor número de lavagens.


Diante dos pareceres acima, cabe a você avaliar quão suja está a roupa para decidir se é ou ou não hora de lavar. "O jeans não necessita de lavagens frequentes por ser um tecido que disfarça bem a sujeira e não retém odor. Quanto menos for lavado, mais confortável ficará, preservando suas características originais", acrescenta Bruna Monterosso, da equipe de estilo da marca nacional Oh, Boy!. "Recomendamos esperar o máximo de tempo possível antes de lavá-lo da forma convencional [na máquina]", sugere Cheung.

domingo, 6 de julho de 2014

Inovações na Tecnologia Esportiva: Implicações para o Futuro

Por: Larry Katz.


Tecnologia no futebol e nos pés

Chuteira inteligente
Ainda em clima de Copa do Mundo, outra novidade foi desenvolvida pela Nike, só que desta vez somente para alguns atletas patrocinados pela empresa. Craques como os brasileiros Luís Fabiano, Robinho e Adriano, o argentino Sérgio Agüero, o inglês Wayney Rooney e o lusitano Cristiano Ronaldo usarão a chuteira Mercurial Vapor Superfly 2.
Mercurial Vapor Superfly 2. Foto: Business Wire
A divulgação do novo material também foi feita ontem em Londres, e teve como estrela principal o português Cristiano Ronaldo. As novas chuteiras são capazes de analisar o gramado em que pisam e ajustar automaticamente a altura das travas para um nível pré-determinado pelo atleta, ajudando na tração do atleta na corrida e evitando escorregões em arrancadas.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Italy’s tanners brought in more than €4 billion in exports last year

Italy’s tanning sector recorded a year-on-year increase of 9% in the value of its productionin 2013, with the 1,269 businesses involved producing leather worth more than €5.2 billion.

Exports increased by 8.6% to surpass €4 billion.

The industry employed almost 18,000 people in 2013, principally in the clusters in Arzignano, Santa Croce and Solofra.

Industry association UNIC released the figures at its annual general meeting in Milan at the end of June.

Fonte: http://leatherbiz.com/fullitem.aspx?id=135086&uid=139207&cid=z